Waldo e eu nos conhecemos no primário. Analfabetos ainda. Ele era o xodó da diretora da Escola Primavera (e sua avó), dona Paula. Um dia falarei da adorável dona Paula. Depois, fizemos o ginásio no mesmo colégio. Aí nos reencontramos lá. Ele havia se tornado uma estrela, em pouco tempo, muito pouco tempo. Estava passando(…)
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As pessoas do velho JT
Não quero escrever de nenhum filme. Nem dos Orson Welles que acabam de sair. Nem do Murilo Salles, que ficou aborrecido com o que eu entendi de seu filme. Quero falar de outra coisa. Lembrei esses dias dos antigos colegas do Jornal da Tarde, porque cruzei com o Fernando Morais na Saraiva do Shopping Higienópolis(…)
A aula dos meninos
Sim, como bem disse Alckmin num momento de rara lucidez, trata-se de uma greve política. E contra uma política de governo. Os meninos conseguiram o que se pode chamar uma vitória, que é brecar a reorganização das escolas. Como já disse aqui (ou acho que disse, ou devia ter dito), não entendo patavina de como(…)
007 flerta com a morte
E faz isso o tempo todo no novo filme. De certo modo, isso já vem do filme anterior: ele morria e renascia, não era assim? Agora, “contra a Spectre”, a morte parece estar à espreita em cada canto. Não o perigo habitual que corre James Bond e que nunca o atinge nem de raspão. É(…)
Escolas ocupadas SP
Eu tento esquecer essas coisas de política, mas os políticos não facilitam. Agora, o governador de S. Paulo reclama que as ocupações dos colégios são políticas. Claro que são. O que mais poderiam ser? São um ato político. Qual o problema disso? É proibido agir politicamente. Também o governador é político e age como tal.(…)
A chocante morte de Vitor Ângelo
É um tanto inquietante o que leio no Facebook sobre a morte de Vitor Ângelo, colega jornalista que foi belo fã e crítico de cinema, depois dedicou-se mais a coisas GLS, inclusive teve uma coluna a respeito, acho que na revista São Paulo. Facebook costuma ser emocional e impreciso, quando não de má-fé. Então, dou(…)
Chatô, a surpresa e os ressentimentos
Fui ver “Chatô” como uma espécie de formalidade: um filme que demorou 20 anos para ser concluído devia ser uma formalidade, uma coisa a entregar para a Ancine ver e tal. Saí de lá com impressão bem diversa: “Chatô” entra num personagem cheio de contradições, meio visionário, meio bárbaro, meio chantagista, meio benfeitor das artes.(…)
Padura ou A Morte de Stalin
Ainda não sei se Leonardo Padura fez o enterro do stalinismo ou realizou a vingança de Trotski, talvez até as duas coisas, em “O Homem que Amava os Cachorros”. Mas estou certo de que é o sujeito certo para narrar esses momentos de glória e agonia do stalinismo, que foram os processos de Moscou, a(…)
Do jeito que vai não vai
Desde o fim da URSS, cada vez que o Ocidente intervém no Oriente Médio as coisas pioram um tanto. Tiraram Khadafi, entraram no Iraque (Bush I) e deu na Al Qaeda e 11 de Setembro. Então entraram no Iraque de novo (Bush II), mataram o Saddam. Deu em Exercito Islâmico. No meio disso existe a(…)
Fim de Mostra
Fim de Mostra me deixa um pouco melancólico. Ela é um momento em que tudo refloresce, em que coisas novas, como o magnífico As Mil e Uma Noites, encontra a tradição, os restauros. É também quando encontro um monte de gente que desaparece durante o ano, seja porque mora longe, seja porque faz outras coisas.(…)