Como Noel, três palavras por despedida deste blog.
Aqui escrevi com plena liberdade, sem que a Folha nunca dissesse o que dizer e o que não dizer, e só posso agradecer pelo convite e pela oportunidade de entrar em contato com leitores.
Leitores, no caso, dispostos a ler essas coisas meio na contracorrente, discuti-las, para concordar ou discordar. Porque, afinal, dizia Antonin Artaud, a vida é colocar questões. Para si e para os amigos.
Razões que escapam ao nosso desejo forçam a interrupção do blog no final de junho.
O diabo é que gostei muito dessa experiência de escrever sem o formalismo que o jornal exige: meio à vontade, assim, bem conversa com amigos, às vezes metendo o bico em coisas de que só sei por ouvir falar (porque essa é, a rigor, a experiência de todos nós: não entender, no máximo tentar entender).
Espero ter cumprido a parte essencial da proposta, que era falar da Imagem, tal como se apresenta no cinema (sobretudo), mas também na TV, nas fotografias, nos outdoors.
Temo que não sejam muitas as pessoas que acompanham esses textos, mas se por acaso se interessarem por ler alguma intervenção minha, estarei num bloguinho amador, o
Canto do Inácio – endereço em breve!
Ou no facebook
Ou no Curso Inácio Araujo
Até sempre