Alguém terá notado que não escrevi muito nos últimos dias.
Aliás, bem pouco.
Mas existe algo de terrível quando você vai pintar a casa morando lá dentro (quase sempre).
E num julho frio. O que significa frio, branco, solidão – uma série de coisas que me faziam lembrar o enlouquecimento do cara de “O Iluminado”.
Isso engatou com uma mudança tortuosa de escritório.
O certo é que já estou de mudança feita. Não completa: o novo e pequeno escritório, por ora, um monte de móveis e pilhas de livros e DVDs, mais nada.
Quem escreve algumas coisas nessas circunstâncias?
Bem, posso dizer que agora as aulas do meu curso serão numa bela sala lá no anexo do Espaço Itaú. Eu detesto mudanças, mas acho que será saudável.
Espero normalizar a vida bem em breve. Por enquanto, abro o jornal para ler o artigo do Bernardo Carvalho sobre a intolerância na “Ilustríssima”.