Com toda certeza sentirei falta da alegria e da festa italiana que havia em Bolonha quando seu time ganhava (estava lá na Eurocopa 2012), embora desse uma atrapalhada nos filmes da Piazza Maggiore.
Mas como alguém disse, é capaz que você volte para a Itália no avião do time italiano, que entrou pelo cano aqui.
Sim, voltarão na classe turística, que nem sardinha em lata…
Mas vamos lá. Novamente as promessas do Cinema Ritrovato são formidáveis, desde William Wellman da fase muda, passando por James Dean. Há os 100 anos de Carlitos (a Cineteca de lá fez mil restauros). Há Fantomas. E há ainda os 100 anos do início da Primeira Guerra… que decretou o fim da supremacia europeia sobre o cinema, mas é um momento forte.
Enfim, espero ir dando notícias desses dias tão intensos de cinema, até porque em quase todos os filmes em que entro, este ano, não consigo quase nunca acreditar nos personagens.
Gostei do filme do Cédric Klapisch, mas não vou dizer que é uma sumidade. Perto do que tem passado, é.
Walesa é um tanto decepcionante, embora mostre a dificuldade que era lutar não só contra os poderes de Varsóvia como contra os do Pacto de Varsóvia.
Revisão Pernambuco
Não poderei rever “Amigos de Risco”, de Daniel Bandeira, e pra falar a verdade nem sei se virá neste ciclo pernambucano do CCBB.
Claro, é o melhor cinema que se faz no Brasil hoje em dia, mas os filmes são quase todos bem conhecidos.
O “Amigos de Risco” foi um filme que entrou em Brasília 2007. Um festival no qual acabou inteiramente esquecido, em parte porque não interessava a ninguém chamar a atenção para ele. Em segundo lugar,porque era um filme pobre, com falhas, essas coisas que pegam mal na hora do júri (inclusive eu, no caso, não lhe dei muita atenção), Aos poucos, porém, para mim foram ficando evidente as virtudes do filme, tenho muitas imagens dele na cabeça e a impressão de que merece ser revisto. Aliás, não sei se está no ciclo. Espero que sim.