Há mortes anunciadas. A de Ricardo Miranda, de jeito nenhum.
Outro dia mesmo mandou um e-mail convidando para a exibição de seu novo filme, “Paixão e Virtude”, que vai estar no É Tudo Verdade.
Ele o definia como “uma experimentação totalmente independente, sem patrocínios e com equipe e atores totalmente dedicados ao fazer
do cinema”.
A descrição é a cara do Ricardo: sempre disposto a colaborar em qualquer trabalho inventivo.
E disposto a realizá-los, também. Ficou mais conhecido por ser o montador de Glauber Rocha em “A Idade da Terra”. Mas tem uma lista considerável de trabalhos significativos.
Estava mais vivo do que nunca.
No blog “rastros de carmattos”, o Carlos Alberto de Mattos conta ter ouvido dizer que Ricardo teria sido demitido na véspera da TV Brasil. Carlos Alberto não estabelece uma relação direta entre a demissão ocorrida na quinta-feira e o infarto sofrido na sexta… Não é possível estabelecer, mas… São duas coisas horríveis, não apenas uma.
Seria importante alguém da TV Brasil esclarecer essa história de demissão (independente do ocorrido).
Mizoguchi
O dia hoje era para escrever sobre a caixa Mizoguchi que a Versátil lançou.
Fica para breve. Mas vai o aviso: vale a pena.