Diogo Molina propõe uma questão que, acho, até agora passou em branco: o que pensar da mudança de sexta para quinta-feira como dia dos lançamentos cinematográficos.
Não creio, pessoalmente, que isso traga uma modificação sensível para o espectador.
Para os cinemas, sim. Tradicionalmente, o dia mais fraco da exibição é a quarta-feira. Portanto, a antecipação joga a favor da bilheteria, em princípio: o público que já está disposto a ir ao cinema na quinta terá um programa novo.
Claro, o público que (como eu) encarava a quinta-feira como última chance de ver algum filme no cinema terá de recuar para a quarta-feira.
Se for saudável para o conjunto da atividade, no entanto, como ser contra?
Lugar Marcado
Já esse negócio de lugar marcado continua problemático.
Não bastasse a falta de educação do público de quase todas as salas (falar alto, ficar com a luz do celular ligada, etc.), agora existe a legião de pessoas que chega atrasada à sessão e fica procurando seu lugar, quase sempre de maneira atabalhoada.
Isso sem falar das eventuais brigas.
Será preciso que os exibidores ao menos se decidam a fazer um acordo e estampar em letras garrafais, no próprio ingresso, na porta de entrada, onde for, que a numeração só é válida até o início da sessão. Desligou a luz, boas festas. Senta onde der.
Do jeito que está, está um inferno.