Inácio Araujo

Cinema de Boca em Boca

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Inácio Araujo é escritor e crítico de cinema da Folha e autor de dois livros sobre o assunto: 'Hitchcock, o Mestre do Medo' e 'Cinema, o Mundo em Movimento', além de participar de diversas coletâneas.

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Pós-Oscar

Por Inácio Araujo

Como falar do Oscar se mal acabou a cerimônia eu tomo o avião para o Rio e lá já me espera uma van para ir a Cataguases, a terra do primeiro Humberto Mauro e, hoje, do Cineport (festival de filmes de língua portuguesa)?

Pois bem, alguns chutes.

Alfonso Cuarón: não é um belo filme, o “Gravidade”? Um prêmio de direção não seria injusto. É um projeto de cinco anos, ele trabalhou com a equipe para viabilizar o efeito de espaço que .

Di Caprio – Leonardo DiCaprio está cada vez melhor. Mas parece que ninguém dá grande importância a isso.

Cate Blanchett – Será que ganhou? A filha de Mia Farrow fez campanha pelos jornais para ela não ser eleita, por causa do Woody Allen (autor do filme que ela representa). Esse negócio de sedução infantil é complicado, mas me lembro de Freud escrevendo que os pacientes alucinavam essas seduções. Mas a América é meio pré-freudiana (corrijo: quase o mundo inteiro, hoje, incluído o Brasil, claro, que está sempre na vanguarda do atraso).

Nebraska – O diretor é de uma integridade enorme. Não deve ganhar nada, porque lá está um filme sobre seres humanos, de fato, com seus altos e baixos, doenças, fraquezas, enganos, virtudes. Quem se importa? Mas Alexander Payne faz filmes pequenos, o que o qualifica a uma carreira sólida e longa.

Mattheu McConaughey – Talvez ganhe por causa da “performance” – os 25kg que perdeu, os tiques do papel etc. e tal. Mas é um ator e tanto, hein!

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